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FLYVE lançará livro pioneiro com IA

Saga de Renan Carvalho “Supernova” terá mais de 100 artes originais geradas pela plataforma MidJourney


A FLYVE lançará em dezembro, em parceria com o autor Renan Carvalho, a campanha de financiamento coletivo dos três primeiros livros da saga “Supernova”. Os dois primeiros livros, que já reúnem milhares de leitores no Brasil, terão novas edições com ilustrações originais geradas pelo programa MidJourney com finalização do próprio autor, enquanto o livro três é original e também possuirá dezenas de artes. “Na busca por trazer de volta ao mercado a saga ‘Supernova’ comecei buscando uma forma de transformar o texto em algo visual de forma viável para um autor independente. O MidJourney conseguiu me ajudar nisso, o que facilitou retomar parte do público que tinha em 2016”, conta Renan.

As obras são vanguardistas no Brasil, que, até onde nossa pesquisa buscou, não encontramos outros títulos publicados utilizando a ferramenta. “O uso de Inteligência Artificial (IA) é uma opção de viabilizar a experiência de um livro ilustrado, sem limitar apenas à grandes obras com grandes verbas. Mesclando artes de ilustradores com peças geradas por IA, que não consideramos arte, mas sim apenas uma ferramenta visual, conseguimos entregar no mercado independente uma experiência de grande verba, ainda fomentando todos os setores”, detalha Lucas de Lucca, CEO da FLYVE.





Supernova é uma provocação aos perseguidores da magia


Os três primeiros livros de “Supernova” serão lançados em março de 2023, porém os apoiadores do Catarse serão os primeiros a ler e possuir essas edições renovadas e evoluídas da história. Reunindo mais de 10 mil cópias físicas vendidas, a série hoje tem um recomeço após dificuldades do autor com quebras contratuais de antigas editoras. O Catarse para financiar a publicação será lançado no dia cinco de dezembro de 2022, e as opções de apoio vão desde a compra de um dos livros, até peças exclusivas e brindes históricos, como o colar de “Supernova” que marcou a comunidade no primeiro lançamento.

Assim como nós, os protagonistas de Supernova são pessoas falíveis. “Nunca gostei do clichê do predestinado, muito comum em livros de fantasia. Em Supernova, os personagens erram, acertam, aprendem e precisam fazer escolhas duras para chegar aos seus objetivos.”, conta o autor. Supernova é uma mistura de diversas referências da infância de Renan da cultura pop. “Eu acredito que bons livros de fantasia entregam mundos nos quais os leitores gostariam de fazer parte, com regras específicas e peculiaridades apenas encontradas ali. Apesar de Supernova tratar de uma história fantástica, ela também apresenta muito da nossa sociedade atual em conflitos políticos, pessoas poderosas com diferentes interesses e problemas sociais graves.”, ressalta ele

Um dos pontos mais elogiados pelos leitores na saga é a agilidade da narrativa. Todos os livros vão em um crescendo, com conflitos que ganham profundidade e velocidade a cada página. E, ao longo da saga, é possível ver o desenvolvimento de diversos personagens assim como as relações entre eles, que variam, se fortalecem e se enfraquecem ao passo que os eventos da história são vividos.





A IA substituirá o trabalho de ilustradores?


Uma das principais preocupações da FLYVE nesse projeto foi garantir que, apesar do uso de IA na construção de artes internas, ilustradores seriam utilizados no projeto tanto quanto ou mais seriam utilizados em um projeto habitual. “Essa decisão primeiro serve para manter o fomento aos artistas do mercado independente, da qual fazemos parte. Se nós não nos unirmos, não existe futuro para as histórias que contamos”, explica Lucas. Apesar disso, uma questão muito levantada pelo mercado é o risco que correm artistas autorais com o surgimento da IA, que consegue entregar artes de nível suficiente para publicações como essa.

É inegável que o uso de ilustrações geradas por inteligências artificiais vai penetrar todos os mercados que usam ilustrações e outras peças, porém ficou muito claro na nossa experiência que a máquina nunca vai substituir o humano. “As peças geradas pelo MidJourney sempre tem defeito, que precisam ser corrigidos manualmente. Mas a principal questão é que é impossível manipular totalmente a aparência da imagem e detalhes. Temos que aceitar como algumas coisas saem e mexer no texto pra casar com a imagem”, conta Renan.

Por conta das limitações de detalhes e criativas das IAs, entendemos no momento que ilustrações geradas dessa forma são infinitamente inferiores às feitas por um ilustrador. Por isso também que itens como capas de livros, ilustrações fundamentais e outras aplicações como mapas, que têm muitos detalhes, continuarão sendo feitos por ilustradores humanos.

Inclusive já localizamos muitos ilustradores que estão usando IA para basear suas artes originais, o que desperta discussões mais profundas sobre o valor daquela arte como arte ou apenas produto visual. Essa é uma discussão que não cabe a nós, mas a peça gerada apenas por IA, essa garantimos que não é arte, já que falta a alma que qualquer arte verdadeira carrega e pode ser vista pelo consumidor.


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